quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A NAMORADA DE CADA SIGNO




Ariana –  Adora aquele frio na barriga e quer viver fortes emoções? Procure uma namorada ariana! Competitiva, ela sempre vai querer ganhar de você até em par ou ímpar. Meu conselho é que você sempre a deixe vencer, senão saia da frente! Sincera e muito impulsiva (até demais), não tem medo de te magoar e diz tudo (e mais um pouco) o que pensa na sua cara, mas cuidado com o que diz para ela, porque a mão dela também pode chegar na sua cara. Quando ela está na TPM (coisa que parece constante, né? Mas acredite, é pior) você tem medo dela – pode assumir, a gente te entende! Se você for sensível como um canceriano ou pisciano estaremos torcendo de longe por você, bem de longe, afinal, temos amor a nossa vida… 
Taurina - A namorada taurina está sempre impecável e bela como boa filha de Vênus. Mas… é possessiva e teimosa e por mais que você empurre, ela parece não sair do lugar – a famosa mula empacada. Também tem dificuldades (preguiça) para sair de casa e como tudo é ‘dela’, pode te tratar como sua propriedade. Se fosse possível, ela colocaria uma coleirinha com o nome dela no seu pescoço, mas uma coleira de muito bom gosto, claro. A taurina também é materialista, ou seja, nada daquelas ideias de jerico de dar ‘um beijo e um abraço’ no aniversário dela, ela pode ser paciente, mas não é um monge, tá? Para fazê-la sair de casa, sempre proponha um jantar num bom restaurante ou compre um guindaste, em alguns casos é a única solução.
Geminiana - Tagarela, sempre tem mil ideias, a namorada geminiana tem a mente a mil e parece uma borboleta, não para quieta e adora bater um bom papo contigo. O problema é que a bichinha é meio bipolar, muda de ideia toda hora e você nunca sabe o que ela pensa de verdade. Como gosta de falar, vai encher o seu saco sempre para discutir a relação. Se você for dorminhoco (especialmente taurino), tenho pena, porque é muita conversa pra boi dormir, viu? Mas não se preocupe, como ela é muito curiosa, se distrai fácil, quando sua geminiana vier com muito bla bla bla, ‘saque’ a primeira coisa interessante que estiver por perto, ela mudará de foco e te deixará em paz por alguns minutos.
Canceriana – Carente, manhosa e carinhosa, a canceriana parece ser a namorada que você pediu a Deus… até que um dia você a magoa e pronto, isso fica tatuado no cérebro da criatura e a cada discussão ela fará questão de jogar na sua cara o que você fez naquela noite fria de julho. Além de tudo tem uma variação de humor que faz você achar que ela está em constante TPM e tem o dom de fazer você se sentir culpado em qualquer discussão. Pra remediar a situação, nada como levá-la para assistir a uma comédia romântica, mas não ouse dormir durante o filme… Senão já sabe, né? “Lembra aquele dia que você dormiu no meio daquele filme…”
Leonina - A leonina é generosa e nobre, tem um bom coração, mas tem síndrome de rainha. Adora ser mimada, paparicada, bajulada e sabe pisar em você como poucas! Nunca, jamais, em tempo algum a ofenda ou a contrarie, porque ela vira uma leoa literalmente ou uma gatinha dramática, sim, porque a bichinha adora ter crises de diva do cinema clássico, viu? Faz um dramalhão que ninguém consegue conter e no final, você se pegar recebendo todas as ordens dela, tudo para tentar amansar a fera. Em caso de emergência, despeje elogios ou a encha de presentes luxuosos, não é garantido, mas pode ajudar a preservar seu corpo inteiro. Dica: corte sempre as unhas dela, Leoas sem garras ficam mais mansas, ou não.
Virginiana - A virginiana é inteligente e prática, a namorada ideal para quem não gosta de muito ‘nhenhenhe’, entretanto ela é cricri e ansiosa. Ela sempre vai te criticar de alguma forma com a desculpa de que é para seu bem e quer ver você cada vez melhor. Conversa fiada! Ela adora é colocar tudo em ordem mesmo, inclusive você. Vai se atrever a criticar ela? Pois se prepare, porque provavelmente ela vai surtar e terá uma crise neurótica analisando por todos os ângulos sua crítica, até determinar se você está certo ou não (99% das vezes não está). Em caso de desespero, dê a ela um quebra-cabeça de 2 mil peças, assim terá muitas peças para por no lugar e é uma ótima terapia para acalmar sua mente inquieta, ou curar as crises de ansiedade.
 Libriana - A namorada de Libra é cheia de lábia, charmosa e companheira. Às vezes, companheira até demais, viu? Quer fazer tudo com você, até coisas que pouco te interessam como: fazer a unha, depilação, compras, etc, etc. Adora ganhar um presentinho bonito e… caro, além de fazer você decidir tudo por ela, claro. No começo você acha bonitinho, até um charme e se sente dono da situação, depois você acha um saco ter que decidir tudo, se sente até meio manipulado e quer estapeá-la quando diz: “você decide” ou “o que você achar melhor”… Dica: antes de falir compre um cãozinho e aquelas bolinhas mágicas (que respondem sim e não), assim ela terá outra companhia e decisões garantidas! Sim, ou não…talvez?
Escorpiana - Quem nunca quis namorar uma escorpiana? Fama de intensas e sensuais, o mistério delas sempre despertou interesse nos mais ousados, ui! Lindo na teoria, mas leva uma dessas pra casa! Ciumenta, vingativa e perspicaz, a namorada escorpiana pode passar de seu maior sonho a seu maior pesadelo em um piscar de olhos, portanto, sempre ande na linha, caso contrário você pode acordar amarrado na linha do trem e já viu, né? E lembre-se: ela sempre sabe de tudo, mesmo que você ache que ela não sabe. MUAHAHAHA Estamos torcendo por você. (Tradução: rezando pela sua pobre alma).
Sagitariana - A namorada sagitariana é divertida, muito divertida… ai ai, super divertida, divertida até demais! Ela adora exagerar em tudo, em tudooooooo. Além disso, é uma sabichona chatinha que sempre faz questão de mostrar que entende mais sobre qualquer assunto do que você e como é sem noção, faz isso na frente de todo mundo. Dica: dê uma passagem de presente para ela, como gosta de viajar e curte um namorico a distância, você terá uns dias de folga. Quando ela voltar, prepare-se! Estará com MUITAA saudade. Só não vale mandar a coitada para o Paquistão.
Capricorniana - A capricorniana é uma moça trabalhadora e poderosa que dá orgulho de apresentar aos pais e aos amigos, né? O problema é que além de ser ranzinza e rabugenta, ela tem aquela neurose chata de querer estar no topo, sempre quer ser superior a você em tudo. Se o emprego dela for melhor que o seu, tenho pena de você, porque ela sempre vai dar um jeito de mostrar isso para a sociedade e sambar na sua cara de salto. Tire proveito: proponha que ela administre seus bens, assim você a presenteia com mais trabalho e ainda economiza uma grana.
Aquariana - A namorada aquariana é antenada e gosta de liberdade, portanto, não é de pegar no seu pé. O problema é que a moça pode ter uma tendência a deixar você de lado e passar mais tempo com os amigos do que contigo, logo, se você for do tipo carente, está fuuu. Fora isso, quando coloca uma coisa na cabeça dura dela, nada a faz mudar de ideia, ela é do contra e vai te enlouquecer com isso. Mas não tem problema, isso vai ser um charme a mais, afinal ela adora gente doida e diferente mesmo. Boa estadia no hospício para vocês.
Pisciana - A namorada de Peixes é romântica, distraída e tem uma imaginação surpreendente. Ela vai te assustar inicialmente, porque virá com aquele papo de destino, alma gêmea, “estava escrito”, vai querer ler sua mão, fazer seu Mapa Astral e essas ‘baboseiras’ todas. Depois de um tempo, você vai se pegar entrando no embalo e consultando tarólogos para cada decisão séria da vida, selecionado até as cores ideais das cuecas (ou calcinhas) para cada dia da semana. Enfim, muito axé para vocês.
FONTE: Tirada do site astrologia da depressão http://astrologiadadepressao.com/2013/08/30/a-namorada-de-cada-signo/

Dr Edward Bach




O Dr. Edward Bach (1886-1936) era um médico com idéias avançadas para o seu tempo. Ao longo da sua curta carreira, evoluiu da medicina ortodoxa para o desenvolvimento de uma forma de medicina natural para tratar a saúde emocional e espiritual, muito em sintonia com as tendências de saúde natural de hoje.
Nascido em Moseley, nos arredores de Birmingham, e de origem galesa, ele era uma criança intuitiva, delicada mas independente, com um grande amor pela natureza. Deixou a escola aos 16 anos e passou três anos na fundição de latão do pai, em Birmingham, para pagar seus estudos de medicina.
Os primeiros anos de carreira de Dr. Bach foram ao mesmo tempo convencionais e bem sucedidos. Em 1912 diplomou-se pelo University College Hospital (UCH), onde se tornou médico encarregado das emergências (Casualty Medical Officer) em 1913; ainda nesse ano, tornou-se cirurgião de emergências (Casualty House Surgeon) no National Temperance Hospital. Após recuperar-se de problemas de saúde, abriu um consultório próximo de Harley Street, em Londres, onde obteve grande sucesso. 
Desde novo, o Dr. Bach havia percebido que a personalidade e as atitudes das pessoas afetam o seu estado de saúde. Quando era estudante, interessou-se pelos doentes, vendo-os como pessoas e não como casos, e desde cedo concluiu que, na doença, a personalidade é mais importante que os sintomas e de ser levada em conta no tratamento médico.
Ele tornou-se cada vez mais insatisfeito com os limites da medicina convencional e a sua focalização na cura dos sintomas. Acreditando que o tratamento eficaz devia concentrar-se nas causas da doença, decidiu seguir o seu interesse pela imunologia e tornou-se Bacteriologista Assistente no UCH em 1915.
Sua saúde nunca foi muito boa; dispensado do recrutamento militar para a Primeira Guerra Mundial, adoeceu em 1917 e pensou que poderia morrer. A determinação em concluir o seu trabalho levou a uma recuperação completa e, quando mais tarde desenvolveu os seus florais, foi fortemente influenciado pela convicção de que seguir a nossa verdadeira vocação é essencial para a saúde espiritual e física. 
De 1919 a 1922, trabalhou como patologista e bacteriologista no London Homeopathic Hospital (Hospital Homeopático de Londres). Enquanto lá esteve, ficou surpreso pelo fato de Samuel Hahnemann, o fundador da homeopatia, ter reconhecido a importância da personalidade na doença, 150 anos antes. Combinando estes princípios com os seus conhecimentos da medicina convencional, desenvolveu os Sete Nosódios de Bach, que são vacinas orais baseadas em bactérias intestinais que purifica o tracto intestinal, com efeitos notáveis na saúde geral do paciente e em estados crônicos difíceis, tais como a artrite.
Ele mantinha o seu consultório de Harley Street e tratava os pobres gratuitamente em Nottingham Place. No seu pouco tempo livre, procurava métodos mais puros e simples de cura.
Embora a comunidade médica tivesse adaptado as suas vacinas (que ainda continuam a ser utilizadas hoje por alguns homeopatas e outros médicos), ele não gostava do fato de se basearem em bactérias e estava ansioso por substituí-las por métodos mais suaves, possivelmente baseadas em plantas.
Em 1928, no decorrer de um jantar, teve uma revelação. Observando os convidados, compreendeu que pertenciam a tipos distintos. A partir daí, chegou à inspirada conclusão de que cada tipo reagiria à doença de uma maneira particular. Nesse outono, visitou o País de Gales e trouxe com ele duas plantas, Mimulus e Impatiens; preparou-as como o fazia com as vacinas orais e receitou-as de acordo com a personalidade do doente, com resultados imediatos e coroados de êxito. Nesse mesmo ano, acrescentou a Clematis. Com estes três florais, ele estava no limiar de desenvolver um sistema de medicina inteiramente novo.
Na primavera de 1930, com 43 anos de idade, o Dr. Bach encerrou o seu laboratório e consultório e foi para o País de Gales à procura de mais “florais” na natureza. Quando numa manhã caminhava por um campo coberto de orvalho, compreendeu subitamente que cada gota de orvalho, aquecida pelo sol, adquiria as propriedades curativas da planta na qual se encontrava depositada. Isto o inspirou a desenvolver um método de preparação de florais utilizando água pura.
Mais para o fim desse ano escreveu a curta obra “Cura-te a Ti Mesmo”, com a sua mensagem de que a doença física resulta de um conflito com os nossos desígnios espirituais. Este livro foi publicado em 1931 e continua a ser reeditado desde então.
Desde agosto de 1930 até 1934, o Dr. Bach fixou-se em Cromer, na costa de Norfolk, encontrando e preparando mais florais e com eles tratou os seus pacientes com sucesso. 
O Dr. Bach não cobrava pelas consultas e os seus recursos financeiros estavam diminuindo. Em 1934 mudou-se para Mount Vernon, a pequena casa de Oxfordshire que atualmente é o Dr. Edward Bach Centre (Centro Bach). Continuou a trabalhar, escrevendo, tratando doentes em Sotwell e em Londres, prosseguindo a sua busca de outros florais. Durante esta fase, sofreu consideravelmente, tanto mental como fisicamente até conseguir encontrar a planta que aliviasse os seus sintomas.
Ele continuou a trabalhar, a ensinar e ao mesmo tempo a formar assistentes que continuassem o seu trabalho. Assim que acabou de criar os 38 florais e o Rescue, viu que não eram necessários mais florais; os 38 florais cobriam todos os aspectos da natureza humana e assim todos os estados de espírito negativos subjacentes a doença.
No final de Novembro de 1936, morreu enquanto dormia, satisfeito por ter concluído a sua missão. Confiou a plena responsabilidade pela continuidade do seu trabalho aos amigos e colegas que tinha formado. E pediu também que a sua casa continuasse a constituir a fonte de informação sobre a sua obra. Por isso, ainda hoje o Bach Centre em Mount Vernon participa ativamente no aconselhamento e educação, continuando a preparar as tinturas-mãe. Os curadores asseguram assim a manutenção das tradições e princípios de pureza, simplicidade e integridade. 
LIVROS RECOMENDADOS:
         As Descobertas Médicas de Edward Bach (Weeks).
         The Story of Mount Vernon ( A História de Mount Vernon)(Howard).
 VÍDEO: A Luz que Nunca se Apaga – a História da Vida do Dr. Bach 

O QUE SÃO OS FLORAIS DE BACH





A saúde é um patrimônio nosso, um direito nosso. Constitui a fusão completa e total entre alma, espírito e corpo; e este não é um ideal distante e difícil de atingir, mas sim tão fácil e natural que muitos de nós o descuramos.
Dr. Edward Bach descobriu 38 florais, cada um deles para um estado emocional e mental específico e ainda uma combinação de cinco dos florais concebidos para situações difíceis e que exigem mais de nós, à qual chamou de Rescue.37 dos 38 florais baseiam-se em flores silvestres e flores de arvores individuais. 
A exceção é o Rock Water, que é preparado a partir da água de uma fonte natural com propriedades curativas.Como funcionam?Estes florais, tais como as outras formas de medicina natural, exercem o seu efeito tratando o indivíduo e não a doença ou seus sintomas. Atuam especificamente no estado emocional da pessoa afetada.
 Assim, duas pessoas com a mesma queixa, por exemplo, artrite, poderão se beneficiar tomando florais bastante diferentes. Uma pode estar resignada à doença, enquanto que a outra poderá esta impaciente com ela, por isso para cada caso serão apropriados remédios diferentes.
O efeito de tomar os florais não é a eliminação das atitudes negativas, mas a sua transformação em atitudes positivas, estimulando o potencial de auto-cura da pessoa e libertando o organismo, para lhe permitir ocupar-se plenamente da luta contra as doenças e o stress.As pessoas não precisam estar fisicamente doentes para se beneficiar dos florais. 
Muitos de nós passamos tempos difíceis e de fadiga em que o negativismo se instala; nesses momentos, os florais são valiosíssimos para repor o equilíbrio antes que os sintomas físicos surjam.Têm efeito placebo?Não mais que qualquer outro tipo de medicamento. 
Os são florais são muito eficazes tanto em animais come em bebês, assim com em pessoas cépticas que os experimentam como último recurso. As plantas são também ajudadas pelos florais: os jardineiros descobriram, por exemplo, que a aplicação de Rescue, quando se muda as plantas de vaso, ajuda-as a florir.Quanto tempo se conservam em boas condições? 
  Os florais na sua forma concentrada podem ser guardados por um máximo de cinco anos. A filosofia do Dr. Bach é ao mesmo tempo simples e profunda, baseando-se na perfeição nata e na natureza espiritual dos seres humanos. A doença resulta inteiramente do conflito entre o eu espiritual e o eu mortal.
 A saúde e a felicidade resultam do fato de estarmos em harmonia com a nossa própria natureza e de fazermos o trabalho idealmente destinado a nós como indivíduos.Como ele escreveu:Significa fazer o trabalho de casa, pintar, trabalhar na agricultura, representar ou servir os outros homens, nossos irmãos, em lojas e casas. E este trabalho, seja ele qual for, se gostarmos dele acima de tudo, é...o trabalho que nos compete realizar no mundo e o único no qual podemos ser realmente nós mesmo.
A doença é a reação a interferências. Representa uma falha e uma infelicidade temporárias e isto ocorre quando permitimos que outras pessoas interfiram no nosso plano de vida e implantam no nosso espírito dúvida, medo ou insegurança.
O Dr. Bach dividiu os 38 florais em sete grupos, representando os conflitos fundamentais que nos impedem de sermos verdadeiros para nós mesmos:- Medo- Incerteza- Falta de interesse nas circunstâncias presentes- Solidão- Hipersensibilidade a influências presentes- Desespero- Preocupação excessiva com o bem-estar dos outros.
Dentro destes grupos, cada floral cobre um aspecto específico da dificuldade em questão. Por exemplo, o medo pode assumir a forma de terror (requerendo Rock Rose), medos conhecidos do dia-a-dia (Mimulus), mede de perder a razão (Cherry Plum), medos inexplicáveis (Aspen) ou medos relacionados com outras pessoas (Red Chestnut). Da mesma forma que o Dr. Bach identificou as sete áreas de conflito que interferem na nossa saúde, definiu também as fases na cura da doença... Paz, Esperança, Alegria, Fé, Certeza, Sabedoria e Amor.
LIVROS RECOMENDADOS:Cura-te a Ti Mesmo (Bach)Origianl Writings of Edward Bach (Escritos Originais de Edward Bach) (Ramsell/Howard)

Reiki é apontado por pesquisa como técnica que traz vantagens reais à saúde, além do efeito psicológico






REIKI NAS MÃOS DA CIÊNCIA
Reiki é apontado por pesquisa como técnica que traz vantagens reais à saúde, além do efeito psicológico.A evolução da tecnologia e o recente despertar da comunidade científica para um conceito mais abrangente de saúde — a meta é viver bem, e não somente debelar males — fizeram o reiki ganhar a atenção dos pesquisadores. Na americana Universidade de Virginia, por exemplo, uma revisão sobre sua influência na contenção da dor em pacientes com câncer ressaltou os resultados positivos. “São necessários levantamentos adicionais para confirmar os achados, mas a princípio o reiki foi bastante eficiente na redução do incomodo”, concluíram os autores.
Mas será que ele ajudaria a combater o tumor em si? Segundo um trabalho do psicobiólogo Ricardo Monezi, da Universidade Federal de São Paulo, provavelmente sim. Ele aplicou o reiki em ratos e, na sequência, analisou suas células de defesa. “Em comparação com o grupo de controle, esses animais apresentaram um sistema imune mais agressivo contra a enfermidade. E nem precisamos falar que bichos não acreditam em reiki”, ironiza. Verdade que o nosso organismo não é idêntico ao de roedores, contudo está aí um indicativo do poder da imposição de mãos.
O simples fato de crer que determinado procedimento acarretará uma melhora na saúde já leva o corpo a ter reações positivas. Por isso mesmo, em estudos sobre reiki com seres humanos, o desafio é justamente diferenciar o chamado efeito placebo de resultados reais. Em outras palavras, verificar se a prática incrementa a saúde por si só ou se um achado favorável é fruto apenas da força da imaginação.
Com isso na cabeça, Ricardo Monezi decidiu testar o verdadeiro potencial da técnica no alívio da tensão. Ele separou vinte e cinco idosos estressados para serem cuidados por terapeutas especializados em reiki. Outros vinte e cinco senhores na mesma situação receberiam, digamos, uma terapia falsa — os aplicadores simulavam os gestos e as posições das mãos, mas não haviam sido treinados e nem conheciam direito o reiki. Detalhe: nenhum dos participantes sabia da diferença entre os grupos. “Essa precaução evita que o placebo interfira nos dados encontrados, já que ambas as turmas imaginam estar recebendo reiki, quando somente uma está recebendo para valer”, arremata Monezi.
Depois de oito sessões, Monezi analisou as estatísticas. Parece incrível, mas, embora todos os voluntários tenham relaxado, aqueles tratados por mestres de reiki relataram uma tranquilidade maior e duradoura. Além disso, os músculos da testa desse pessoal ficaram menos rígidos, outro sinal de que o nervosismo foi aplacado. Aliás, apesar de a avaliação ter sido realizada em indivíduos na terceira idade, é provável que jovens apresentem resultados similares.
Apoiados em uma metodologia parecida com essa, investigadores da Universidade de Granada, na Espanha, notaram que sujeitos hipertensos atenuaram o quadro com sessões regulares de reiki. “Também há trabalhos com diabete, epilepsia, depressão…”, conta Monezi. “É óbvio que precisamos de mais informações, porém, ao que tudo indica, a técnica provoca bem-estar em vários níveis”, defende. A médica Sandra Caires Serrano, diretora do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital A.C. Camargo, na capital paulista, completa: “O que ainda não se conhece é a forma como isso ocorre”.
Certas teorias mencionam uma energia eletromagnética que seria canalizada pelos terapeutas. Outras sugerem que a física quântica estaria envolvida nesse fenômeno. Independentemente disso, o fato é que alguns pontos-chave do corpo, onde os cuidadores devem colocar as mãos durante uma sessão de reiki — os chacras —, coincidem com importantes glândulas. E talvez, só talvez, a energia atue nesses órgãos, ocasionando um equilíbrio geral.
ALTERNATIVA OU INTEGRATIVA?
O sucesso do reiki não justifica, sob nenhuma hipótese, seu uso no lugar da medicina tradicional. “O ideal é integrá-lo com abordagens convencionais”, reforça Plínio Cutait, coordenador do Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Caso contrário, você corre o risco de não receber o tratamento adequado para um problema e, então, complicar-se sem necessidade. E isso, parece claro para todos, também está comprovado pela ciência.

Sete sinais identificam TDAH em adultos



Atenção a dificuldades de relacionamento, atrasos e sentimento de solidão

Mais notado em crianças, o Transtorno de Déficit de Atenção, também conhecido como TDAH, causa uma série de complicações no aprendizado e no convívio com outras pessoas. Muitos adultos, no entanto, cresceram com o problema e nem sabem que a dificuldade em se concentrar é um problema com tratamento e controle bem definidos. Dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA) estimam que 4% da população adulta pode ter déficit de atenção e, aproximadamente, 80% dos casos tiveram início na infância. 

"Esse transtorno, pouco associado aos adultos, pode causar problemas de autoestima em todas as idades. É uma condição grave que se caracteriza por um padrão crônico de desatenção,hiperatividade e impulsividade, podendo afetar seriamente a qualidade de vida", afirma a psicoterapeuta Evelyn Vinacur, especialista do Minha Vida e membro da Associação Brasileira de Déficit de Atenção. Fique atento aos seguintes sintomas e procure ajuda de um psiquiatra ou de um psicólogo para ter certeza quanto ao diagnóstico e evitar problemas de relacionamento no trabalho ou entre os amigos.  

Atrasos frequentes

Ao contrário do que acontece com as crianças, que normalmente têm os pais para organizar suas tarefas, os adultos portadores de TDAH apresentam dificuldade freqüente de cumprir horários e compromissos. No trabalho, essas pessoas tendem a adiar tarefas que julgam desinteressantes ou desagradáveis. "Isso é um problema bastante sério, porque atrapalha a produtividade profissional e pode prejudicar o andamento da equipe inteira", afirma a psicoterapeuta Evelyn Vinacur. 
desorganização - Foto Getty Images
Falta de organização 

Geralmente, portadores de TDAH custam a se organizar ou terminar uma tarefa antes de começar outra, transformando a rotina em uma bagunça. Esse quadro dá impressão de que sempre falta tempo para realizar as tarefas necessárias. "Um portador de TDAH tem muita dificuldade de estabelecer prioridades e faz, na maioria das vezes, apenas aquilo que é do seu interesse. Tarefas rotineiras, ainda que importantes, sempre ficam para depois", diz Evelyn Vinacur. 
Briga de casal - Foto Getty Images
Dificuldade de manter relacionamentos

As mudanças de comportamento e a dificuldade de seguir regras prejudicam o convívio de adultos com TDAH com outras pessoas. "Eles são normalmente mais mandões e não conseguem cumprir acordos, o que dificulta relacionamentos longos", diz Evelyn Vinocur. De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, aproximadamente 25% dos adultos com TDAH podem ter sérios problemas de conduta antissocial. "O convívio com outras pessoas é bastante desgastante para esses pacientes, que costumam se sentir isolados e solitários, abrindo espaço para a depressão", afirma a psicoterapeuta.  
estresse - Foto Getty Images
Depressão e estresseOs pais normalmente reparam em alterações de humor nos filhos, facilitando o diagnóstico precoce de TDAH. Mas, nos adultos, o estresse e depressão são mais associados à rotina muito agitada e, raramente, levam as pessoas a um médico que pode fazer o diagnóstico de déficit de atenção.

"Ter dificuldades para se concentrar em tarefas importantes gera bastante estresse e ansiedade. Esses sintomas passam a se manifestar fisicamente, provocando dores de cabeças e nos músculos das costas", diz a psicóloga Adriana Araújo, autora do livroTreinamento Prático de Memorização (Editora Universo dos Livros, 160 páginas). 
Grito - Foto Getty Images
Dificuldade para se expressar 

Em situações sociais, principalmente entre pessoas estranhas ou de relacionamento distante, portadores de TDAH sentem um imenso desconforto, com medo de ouvirem perguntas e não saberem como respondê-las. "A dificuldade em se concentrar no que está sendo dito faz com que o paciente vítima de déficit de atenção tenha medo de acompanhar e participar da conversa", diz a psicóloga Adriana Araújo. Esses adultos muitas vezes mostram uma tendência a interromper os outros, deixam escapar comentários inadequados e falam muito alto, tentando compensar a sua dificuldade de expressão. 
Briga de casal - Foto Getty Images
Repetir palavras com frequência

Portadores de déficit de atenção também repetem palavras, frases ou mesmo gestos com maior frequência. Segundo Evelyn Vanicur, isso pode se manifestar tanto na fala quanto na escrita. "Esse problema contribui para a dificuldade de se expressar, já que repetir muitas palavras pode parecer nervosismo e insegurança para outras pessoas", explica. 
dirigir - foto getty images
Problemas ao dirigir 

Assim como as crianças, os adultos com TDAH têm dificuldades de realizar tarefas que exijam concentração, como dirigir. Eles tendem a olhar mais para o rádio, celular ou para as pessoas do banco de trás. "Uma pessoa com transtorno de déficit de atenção não precisa parar de dirigir, mas deve procurar um psiquiatra se as distrações começarem a ficar mais frequentes", alerta Adriana Araújo.

O que é TDAH?


Sinônimos: Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, TDA, Hipercinesia infantil
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um problema de desatenção, hiperatividade, impulsividade ou uma combinação destes. Para que esses problemas recebam um diagnóstico de TDAH, eles devem se apresentar fora de um limite normal para a idade e o desenvolvimento da criança.
tdah - Foto: Getty ImagesCérebro de uma pessoa com TDAH pode ser diferente do normal

Causas

O TDAH é o transtorno comportamental infantil mais frequentemente diagnosticado. Ele afeta aproximadamente de 3 a 5% de crianças em idade escolar. O TDAH é diagnosticado muito mais frequentemente em meninos do que em meninas.
O TDAH pode ser herdado geneticamente, mas sua causa não é clara. Independentemente da causa, ele parece se estabelecer cedo na vida da criança, enquanto o cérebro está se desenvolvendo. Estudos de imagem sugerem que o cérebro de uma criança com TDAH é diferente do de uma criança normal.
Depressão, falta de sono, incapacidade de aprender, transtornos de tique e problemas comportamentais podem ser confundidos com TDAH. Todas as crianças com suspeita de sofrerem de TDAH devem ser examinadas com cuidado por um médico para verificar se há outros problemas ou motivos para o comportamento.
A maioria das crianças com TDAH também sofre de pelo menos um outro problema de comportamento ou de desenvolvimento. Ainda podem apresentar um problema psiquiátrico, como depressão ou transtorno bipolar.